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Mutirão de cirurgias vasculares promete reduzir filas em Goiás

Fila pelo procedimento supera quatro mil pessoas no estado

Em um esforço para diminuir a longa lista de espera por cirurgias vasculares, a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) lançou um mutirão que pretende realizar mais de 1.200 operações eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) até o final deste ano. Atualmente, 4.453 pacientes aguardam por esses procedimentos no estado.

O secretário de Saúde, Rasível dos Reis, informou que as cirurgias ocorrerão em sete hospitais da rede pública, incluindo o Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), Hospital Estadual de Itumbiara (HEI), Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho (HEJ), Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), Hospital Estadual de Formosa (HEF) e a Casa de Saúde e Maternidade Sylvio de Mello (CSSM) de Morrinhos.

O mutirão conta com o apoio do Governo estadual e de uma emenda parlamentar do senador Jorge Kajuru (PSB). “Durante o ano passado, nós realizamos uma grande quantidade de cirurgias eletivas no estado. Agora, pretendemos reduzir nessa proporção a fila de cirurgias deste ano”, explicou Reis.

Segundo a SES-GO, os pacientes serão selecionados das listas de espera com base em critérios de priorização, e passarão por todos os exames necessários, incluindo avaliação de risco cirúrgico, antes de terem suas cirurgias agendadas. As operações serão minimamente invasivas, contando com o suporte de fisioterapeutas e outros especialistas no pré e pós-operatório.

O especialista em cirurgia vascular do HGG, Fabrício Rodrigues Santiago, destacou que as operações são para pacientes com necessidades clínicas reais, e não por razões cosméticas. “São pessoas com sintomas que afetam sua qualidade de vida, esses são os que vamos realmente operar”, afirmou Santiago.

Um exemplo é o jovem Vitor Hugo, de 20 anos, que aguarda há dois anos por uma cirurgia para tratar uma dilatação na veia safena da perna, diagnosticada ainda na infância. “Isso foi algo que só me trouxe incômodo e com essa cirurgia, eu vou poder ter mais liberdade em minhas atividades cotidianas. Por exemplo, eu vou poder jogar futebol sem ter nenhuma preocupação, sem medo de machucar ou piorar”, relatou Vitor antes de passar pela consulta pré-operatória.

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