
O presidente regional do PSD, Vilmar Rocha, avalia positivamente, no sentido jurídico e democrático, a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que liberou a possibilidade de candidaturas isoladas ao Senado dentro de uma mesma coligação para a disputa estadual. Por outro lado, na avaliação política, o ex-deputado federal questiona a “conveniência” de se manter a divisão interna, como ocorre neste momento com o próprio PSD e outros três partidos na base aliada ao governador Ronaldo Caiado (UB).
Além do presidente da Alego, Lissauer Vieira (PSD), a futura coligação caiadista já conta com pré-candidaturas de Alexandre Baldy (PP), Luiz do Carmo (PSC), Delegado Waldir e Zacharia Calil (ambos do UB). “Eu acho que, no ponto de vista político, o ideal é fazer uma coligação formal e não ter muitas candidaturas isoladas. Porque isso cria uma complicação muito forte na campanha. Vira uma briga entre um e outro, uma disputa, e isso atrapalha a campanha”, avalia o presidente do PSD em Goiás.
Vilmar retoma falas do presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab, e aponta que a articulação de candidatura única ao Senado “dá harmonia” à chapa majoritária. “Um candidato a governador com quatro candidatos a senador? Vai virar uma disputa, vai criar muitos problemas e virar uma desarmonia. Pode também confundir o eleitor. Quem está com quem?”, questiona Vilmar.
A propósito…
O abacaxi nas mãos de Ronaldo Caiado sobre a composição da chapa majoritária em meio à profusão de pré-candidatos ao Senado é um dos temas na edição #189 do PodFalar – primeiro podcast de política de Goiás, que está no ar!
Como antecipado aqui, o presidente da Alego, Lissauer Vieira, mantém conversas com outras chapas para definir candidatura ao Senado, apesar da prioridade à articulação na base caiadista. O plano B pode ser a composição com a pré-candidatura do deputado federal bolsonarista Major Vitor Hugo (PL).
Por Rubens Salomão/Sagres/