Opinião
Opinião Anápolis: Vander Lúcio Comenta crise na Saúde
Não temos, ainda, no Brasil, um modelo de política da saúde pública que contemple as necessidades básicas, as demandas mais prementes da população. E não é de agora. Mas, só que, agora, ao que consta, ultrapassam-se os limites da tolerância. Sabe-se que os governos gastam muito, mas, gastam mal, com a saúde pública neste País. E, parece que, com o correr do tempo, a situação tem ficado pior. Tomemos o exemplo de Anápolis (em que pese esforços e mais esforços do prefeito Roberto – caso mais recente o da Santa Casa de Misericórdia – para dar à comunidade um mínimo de tranquilidade quando se trata da nossa saúde).
Quanto ao mais, o que poderia estar faltando é a chamada prioridade, sendo a número um, com certeza, a saúde dos cidadãos. Nas duas últimas décadas, seis hospitais fecharam suas portas em Anápolis. Independentemente do motivo, isto, de fato, sobrecarregou a rede pública. É verdade, também, que foram abertos dois novos estabelecimentos do gênero e há a proposta de, pelo menos, mais dois. Só que, hospitais particulares. O que o povo precisa, mesmo, é de portas abertas para o atendimento macro, pacientes de baixa renda, trabalhadores assalariados, gente que não pode pagar plano de saúde, muito menos, consulta particular.
Por: Jornalista Vander Lúcio