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Paraguai espera fechar em Assunção compromisso sério entre UE e Mercosul

Assunção, 16 fev (EFE).- O Paraguai espera que o Mercosul e a União Europeia (UE) fechem em Assunção nas próximas semanas um compromisso sério e assinado como acordo político para a conclusão das negociações que concretizem um acordo mútuo de livre-comércio, disse à Agência Efe o chanceler paraguaio, Eladio Loizaga.

Quando me refiro a um acordo político, é essa vontade política de dizer senhores: chegamos a um acordo, embora isso se traduzirá depois no documento que terá de ser assinado posteriormente, explicou Loizaga nesta sexta-feira.

Atualmente na presidência temporária do Mercosul, o Paraguai receberá a próxima rodada de negociações com a UE para limar algumas sensibilidades sobre as quais ainda se debate a respeito dos setores de bens e industrial, afirmou Loizaga.

Ambos os blocos confirmaram após as últimas negociações realizadas em Bruxelas no final de janeiro que há predisposição e é o momento político adequado para concretizar este acordo, cuja negociação já dura mais de 19 anos.

No entanto, existem vários pontos concretos que ainda continuarão a ser debatidos a partir da próxima segunda-feira em Assunção entre os negociadores dos países sul-americanos e a equipe liderada pela chefe negociadora da UE para o Mercosul, Sandra Gallina.

Temos que, pelo menos, começar com um acordo que seja equilibrado para ambas as partes e traga benefícios para ambos os setores. Para nós (Mercosul), no campo dos investimentos, a geração de emprego e um maior acesso de nossos produtos agrícolas, afirmou Loizaga.

O chanceler paraguaio também disse que nas conversas realizadas nos últimos dias com a representante europeia de Agricultura e Comércio, Cecilia Mälmstrom, ambos destacaram o caráter otimista que precede a rodada de negociação da próxima semana na capital paraguaia.

UE e Mercosul negociam desde 1999 um amplo acordo de associação que inclui esse tratado comercial, mas as conversas ficaram completamente congeladas entre 2004 e 2010 e só foram retomadas em 2016. EFE

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