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CAO Saúde e Promotoria de Anápolis medeiam solução para lista de espera por cirurgia em hospitais

O MP apurou que, atualmente, 87 pacientes aguardam pelo procedimento e, embora regulados, não foram recebidos pelo Huana

Em reunião realizada nesta terça-feira (26/3), em Anápolis, o Ministério Público de Goiás articulou com representantes da Secretaria de Saúde de Anápolis (Semusa), Complexo Regulador Estadual, Regulação da Semusa, Hospital Estadual de Urgências de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Huana) e da Santa Casa de Anápolis (Fasa) a adoção imediata de medidas para reduzir ou eliminar a lista de espera por cirurgias de pacientes que sofreram fraturas ou traumas.

O encontro foi mediado pelas promotoras de Justiça Karina D’Abruzzo, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Saúde, e Mônica Fachinelli, com atribuição na área de Saúde na comarca.

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Na reunião, ficou definido que o Huana empreenderá esforços para receber mais pacientes a espera de cirugia e realizá-las nos próximos dias. Já a Semusa deverá interceder junto à Santa Casa e ao Hospital Evangélico para que realizem as operações que forem possíveis. A secretaria deverá também informar ao MP os valores devidos pelo Estado às Organizações Sociais de Anápolis que gerenciam esses três hospitais visando subsidiar possível acordo com o Estado, comunicando também o custo para um aditivo ao contrato da Huana para aumentar de 80 para 102 os leitos para atendimento aos pacientes.

De acordo com a secretária Maria Caixeta de Amorim, a Semusa vai tentar avançar nas tratativas para cofinanciamento da Casa do Carmo, para que essa instituição possa receber os pacientes de longa permanência do Huana e outras unidades do município, liberando, assim, mais leitos. Caberá ao órgão, ainda, identificar os pacientes de outras regionais que estão em Anápolis para sua transferência. Por fim, a Semusa deverá solicitar ao Complexo Regulador Estadual uma segunda referência para que o órgão regule os pacientes em lista de espera, considerando que as OSs de Anápolis não conseguem atender a demanda.

A mediação do MP no caso se deu em razão da grande procura de familiares de pacientes que sofreram acidentes e que aguardam cirurgia há vários dias, considerando que as cirurgias para reparação de fraturas são eletivas. O MP apurou que, atualmente, 87 pacientes aguardam pelo procedimento e, embora regulados, não foram recebidos pelo Huana. O mais antigo espera pela cirurgia desde o início deste mês. (Cristiani Honório / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO – Foto: acervo da Promotoria de Justiça).

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