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Celsin e Mangueiras negam que estejam fechando as portas em Goiânia

Os proprietários do Celsin & Cia e Cervejaria Mangueiras, bares tradicionais de Goiânia, desmentiram a informação de que os seus respectivos estabelecimentos estejam fechando as portas. A notícia se espalhou em vídeo pelas redes sociais, no qual um funcionário do ramo de alimentação lamenta o fechamento de vagas de emprego durante a pandemia e anuncia que, a exemplo do Celsin, o Mangueiras também deixaria de existir.

José Maria de Oliveira Soares, dono do Mangueiras, explica que o que ocorreu foi o acerto com funcionários que estavam precisando de dinheiro. Ele diz que o Mangueiras tem 34 anos de história, dos quais 20 na atual localização, e que é a primeira vez que o bar passa por uma situação tão complicada. José Maria, no entanto, não perde a esperança de se reerguer em breve.

“Já estamos com ciência de que não poderemos voltar a funcionar de uma vez só, por isso não estaremos com 100% da nossa equipe. Mas, quando tudo isso passar, essas pessoas serão prioridade nas nossas contratações. No atual momento não conseguimos nos programar, pois não é nos dada previsão de nada”, afirma.

José Maria diz que o Mangueiras está fechado desde o último dia 18 de março e que optou por não aderiu o delivery. Ele estima que, nesse período, deixou de arrecadar cerca de R$ 1 milhão. “A situação não está fácil, mas não vamos fechar. Estamos com as contas em dia e em sede própria. Poderia estar pior, mas cremos que vamos passar esse momento”.

Celsin

 

Fernando Celso, proprietário do Celsin & Cia, conta que também demitiu funcionários que estavam necessitando do dinheiro, e que a recontratação da equipe será prioridade quando o bar reabrir. “Eles já tiveram treinamento na empresa, de atendimentos aos clientes, segurança alimentar, entre outros. Foi isso que fez com que tivéssemos a excelência no atendimento”.

Com 29 anos anos de história, dos quais 20 no Setor Oeste, o Celsin aderiu ao delivery próprio, mas as vendas não alcançam 10% do cenário pré-pandemia. Fernando afirma que, para enfrentar a crise e pagar contas, fez empréstimos no banco. “Priorizamos o fornecedor e os funcionários. Melhor a gente dever uma pessoa só do que 50, 60”.

Com Agência de Notícias/João Paulo Alexandre/Mgoiás

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