SÃO PAULO – Todo investidor que já saiu em busca de informações sobre diversificação de aplicações já ouviu o jargão: “não coloque todos os ovos na mesma cesta”. Essa clássica frase destaca a importância de diversificar os investimentos, ou seja, de aplicar seu dinheiro em diferentes produtos, considerando aspectos como prazos de vencimento, risco, entre outros.
Levando isso em consideração, os fundos de investimentos vêm se destacando como forma de ampliar os ganhos com diversificação de aplicações ao mesmo tempo em que o investidor precisa fazer somente uma escolha: o fundo. O gestor responsável pelo fundo cuidará do resto, ou seja, de distribuir a alocação entre os ativos. Na prática, o investidor terceiriza a gestão de seu portfólio.
A carteira desses fundos pode englobar renda fixa, títulos públicos, títulos cambiais, derivativos, commodities, ações, entre outros, dependendo do tipo de fundo escolhido.
Entre os 11 com aplicação inicial de até R$ 1.000 (apresentados na tabela abaixo), se destacam os de renda fixa (que só podem investir neste tipo de ativo), de ações (que compram e vendem empresas na Bolsa) e os multimercados, que podem ajustar a sua alocação (entre renda fixa e variável) de acordo com o cenário atual.
Os fundos multimercados vêm ganhando a atenção do brasileiro desde meados do ano passado devido ao seu elevado retorno apresentado. Com a taxa de juros em baixa, e o retorno da renda fixa também, esses fundos se apresentam como uma alternativa menos arriscada que o mercado acionário para quem começa a molhar os pés no mar de riscos possíveis quando o assunto é investimento. Um deles tem aplicação inicial de R$ 1.000 e já rendeu 619% do CDI apenas em 2018.
