Justiça

Vigilante pega 17 anos por matar porteiro após discussão por bolinha de papel em Itumbiara

vigilante Wallas Gomes de Lima, de 29 anos, que matou o porteiro Guilherme Alves Pereira, de 23, num condomínio de Itumbiara, em 2018, foi condenado a 17 anos, 4 meses e 12 dias de prisão pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima. O julgamento teve início por volta das 8h30 desta quinta-feira (11), e só foi concluído no início da noite.

Na sentença, a juíza Thaís Lopes Lanza Monteiro considerou que o fato foi praticado em “público, horário de expediente e na presença de outros trabalhadores, sem desconsiderar que a vítima já estava no chão” quando os disparos foram realizados. A magistrada alega também que “não houve comprovação da alegada provocação do ofendido, que sequer foi reconhecida pelos jurados”.

Wallas está preso desde o dia 29 de maio de 2019. Ele foi condenado a, também, arcar com os custos processuais do caso. Cabe mencionar que o julgamento foi adiado por três vezes, até ter hoje o desfecho da condenação do acusado.

À época, a Polícia Militar informou que o crime foi motivado por um desentendimento após Wallas jogar uma bolinha de papel no chão. Segundo a corporação na ocasião, Wallas teria comentado com outro guarda a intenção de cometer o homicídio.

Vigilante Wallas Gomes condenado por matar porteiro em Itumbiara (GO)

Bolinha de papel

Imagens de câmera de segurança do condomínio onde a dupla trabalhava à época mostraram o momento em que Wallas rendeu o porteiro e disparou várias vezes contra Anderson, inclusive quando ele já estava caído. Em seguida, o vigilante sai calmamente.

O fato ocorreu por volta das 4 horas de um sábado. Antes das cenas mostradas no vídeo, segundo a Polícia Civil, eles se desentenderam por causa de uma bolinha de papel que Anderson atirou perto da lixeira da guarita onde estava Wallas e que este determinou que fosse recolhida e colocada no recipiente.

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