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Trump envia ao Caribe maior porta-aviões do mundo e aumenta pressão sobre Venezuela de Maduro

Grupo de ataque USS Gerald Ford reforça a já grande presença militar dos EUA próximo à costa venezuelana. Governos Trump e Maduro vivem escalada de tensões com bombardeios a barcos venezuelanos e possibilidade de operações militares dos EUA na Venezuela.

O secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, ordenou nesta sexta-feira (24) o envio de um grupo de ataque que inclui o maior porta porta-aviões do mundo, navios de guerra e aeronaves de combate para o mar do Caribe em meio à escalada de tensões com a Venezuela.

Segundo o Pentágono, o grupo de ataque USS Gerald Ford foi destacado à região da América Latina. Esse grupo de ataque é composto pelas seguintes embarcações e aeronaves de ataque, além de veículos de monitoramento e suporte:

  • Porta-aviões USS Gerald Ford;
  • 3 destróeires: USS Mahan, USS Bainbridge e USS Winston Churchill;
  • Três esquadrões de caças F-18;
  • Dois esquadrões de helicópteros de ataque MH-60.

 

As embarcações e aeronaves do Gerald Ford se somam à já grande presença militar dos Estados Unidos no mar do Caribe, que inclui diversos navios de guerra, jatos de combate, helicópteros de operações especiais e aviões bombardeiros.

 

O USS Gerald Ford é o maior porta-aviões do mundo e também o mais moderno e tecnologicamente avançado dos EUA, segundo a Marinha americana. Incluído ao arsenal americano apenas em 2017 —considerado recente em termos da indústria militar—, o porta-aviões tem capacidade para abrigar 90 caças e helicópteros, além de dispor de uma pista que serve para pousos e decolagens. (Veja na imagem acima)

O envio militar desta sexta, que ocorre em meio ao acirramento das tensões entre os governos Trump e Maduro, repercutiu na imprensa dos Estados Unidos, que chamou de uma “escalada expressiva” e “grande expansão” da campanha militar de pressão contra a Venezuela. Segundo a agência de notícias Reuters, houve um “drástico aumento” no número de tropas e aeronaves americanas na região da América Latina.

“A presença reforçada das forças dos EUA na área de responsabilidade do US SOUTHCOM (Comando Sul) aumentará a capacidade dos EUA de detectar, monitorar e interromper atores e atividades ilícitas que comprometem a segurança e a prosperidade do território norte-americano e nossa segurança no Hemisfério Ocidental”, disse o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell.

A escalada de tensões entre EUA e Venezuela já teve bombardeios a 10 barcos venezuelanos no mar do Caribe e no Oceano Pacífico próximo à América do Sul, e cada vez mais aumenta a possibilidade de operações militares de tropas americanas na Venezuela.

Desde agosto, o governo Trump designou cartéis de drogas sul-americanos como organizações terroristas e ordenou operações militares contra eles sob a justificativa de parar o fluxo de drogas que entra nos EUA. Além disso, os EUA acusaram Maduro de chefiar o Cartel de Los Soles e dobraram a recompensa pela sua captura para US$ 50 milhões (cerca de R$ 269 milhões).

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