
A taxa de alfabetização em Anápolis em 2022 era de 96,21%. Isso significa que 306.615 moradores da cidade de 15 anos ou mais de idade sabiam ao menos ler e escrever um bilhete simples, enquanto 12.092 – ou 3,79% – eram considerados não alfabetizados.
Em 12 anos, o analfabetismo na cidade caiu de 5,3% (índice apresentado no Censo de 2010) para 3,79%. Em 2000, Anápolis tinha 8,6% de pessoas que não saibam ler e escrever no universo daqueles acima dos 15 anos de idade. Em 1991 essa quantidade era de 12,7%.
Consequentemente, a taxa de alfabetização na cidade nos últimos Censos eram as seguintes: 94,7% em 2010; 91,4% em 2000; e 87,3% em 1991.
Os números atuais são do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na sexta-feira, 17. A taxa de alfabetização de Anápolis é maior do que a do Brasil (93%) e também a de Goiás (94,5%).
Considerando esse grupo de pessoas com idade acima dos 15 anos, 318.707 no total, a menor taxa de alfabetização encontrava-se entre aqueles com mais de 80 anos: 74,76%. O melhor resultado estava entre pessoas de 20 a 24 anos: 99,29% de alfabetização.
Na divisão por sexo, homens apareciam ligeiramente a frente das mulheres em Anápolis: 96,37% ante 96,06%. Quando se apresenta também a cor e raça, mulheres pretas apresentavam o menor índice, de 93,3% de alfabetização. Já homens amarelos (asiáticos) apareciam com a maior taxa, de 97,69%.
Entre os indígenas pesquisados pelo Censo 2022 em Anápolis, 92,04% eram considerados alfabetizados, enquanto 7,96% não cumpriam os requisitos mínimos utilizados pelo IBGE para aferir a capacidade de escrita e leitura da população.
Em Goiás, havia 5,6 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade em 2022, das quais 5,3 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 308,7 mil eram consideradas analfabetas. A taxa de alfabetização no estado foi 94,5%, sendo a oitava maior do país. Já a taxa de analfabetismo foi 5,5% deste contingente populacional, 1,5 ponto percentual menor que a taxa nacional.
Os resultados do Censo Demográfico 2022 mostram que, no país, havia 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, das quais 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples, com 11,5 milhões de analfabetos. A partir desses totais populacionais, a taxa de alfabetização foi de 93% em 2022 e, consequentemente, a taxa de analfabetismo foi 7% deste contingente populacional.
O IBGE ressalta que o acesso à educação como direito social é pressuposto básico para o exercício de todos os outros direitos, sendo a alfabetização o primeiro passo para a garantia desse direito. Somente com a Constituição de 1988, o ensino obrigatório e gratuito passou a ser direito de todos os cidadãos, independentemente da idade, e sua oferta tornou-se assegurada inclusive àqueles que não tiveram acesso em idade apropriada.