
A cesta básica em Anápolis ficou 2,71% mais barata no mês de março, de acordo com a pesquisa mensal realizada pelo Procon municipal. A análise envolveu 26 itens alimentícios e de higiene pessoal e foi feita entre os dias 25 e 26 de março em 11 supermercados espalhados pela cidade. O levantamento mostrou que o custo médio da cesta passou de R$ 308,85 em fevereiro para R$ 300,50 em março, representando uma economia de R$ 8,35 para o consumidor.
O feijão carioca, um dos principais itens do prato do brasileiro, teve uma das maiores quedas: 16,45%, passando de R$ 6,48 para R$ 5,41 o quilo. Outro destaque foi o leite longa vida, que caiu 11,43%, saindo de R$ 4,03 para R$ 3,57. O açúcar cristal também apresentou redução significativa, de 10,08%, com o quilo passando de R$ 3,77 para R$ 3,39.
Entre os produtos que também contribuíram para a queda no valor da cesta estão o arroz tipo 1 (5,90% mais barato), a margarina (7,09% de redução) e a farinha de trigo (queda de 6,53%). De acordo com o Procon, 15 dos 26 itens pesquisados tiveram redução de preço.
Apesar da boa notícia, o órgão alerta para a necessidade de atenção por parte dos consumidores. O levantamento apontou variações expressivas entre estabelecimentos. O menor valor registrado para a cesta foi de R$ 279,47, enquanto o maior chegou a R$ 319,32 — uma diferença de quase R$ 40. Itens isolados também apresentaram discrepâncias marcantes. A margarina de 500g, por exemplo, foi encontrada a R$ 3,79 em um mercado e a R$ 6,49 em outro, diferença de 71,24%. Já o café a vácuo de 500g teve diferença de 54,64%, custando entre R$ 8,89 e R$ 13,75.
Para o diretor do Procon Anápolis, Wilson Velasco, a pesquisa é uma ferramenta essencial para orientar a população. “Nosso objetivo é oferecer ao consumidor meios de comparação para que ele consiga economizar. Pequenas diferenças por produto, quando somadas, podem representar um valor significativo no final da compra”, afirmou.
O Procon orienta que os consumidores façam uma lista de compras, pesquisem preços e, sempre que possível, comprem em locais onde os itens de maior necessidade estejam mais baratos. O relatório completo está disponível para consulta pública e reforça o compromisso do órgão em garantir a transparência e a defesa dos direitos do consumidor anapolino.