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Após um ano de obra Centro Administrativo tem dois terços de conclusão

A obra do novo Centro Administrativo completa nesta quarta-feira (20) um ano. Foi no dia 20 de setembro de 2022 que foi dada a ordem de serviço para a conclusão da estrutura, até então abandonada por um período de quase dez anos.

Segundo a Prefeitura, o serviço já está com 67% de conclusão. O contrato prevê a entrega em 18 meses, ou seja, até o fim de março de 2024.

Quem passa pela Avenida Goiás já vê um cenário bem diferente na Praça 31 de Julho. O prédio tomou forma, com o segundo pavimento e o teto já construídos, e uma estrutura anexa, onde antes ficava o Palácio de Santana, antiga sede da Câmara de Vereadores.

A expectativa é que o novo espaço abrigue não só os gabinetes do prefeito e vice-prefeito, como também, pelo menos, seis secretarias. As pastas em questão hoje usam espaços alugados em Anápolis. A previsão de economia com aluguel após a conclusão do novo Centro Administrativo é de R$ 200 mil mensais.

A planta indica ainda a construção de um saguão de circulação, auditório para 243 pessoas, 143 vagas para estacionamento, biblioteca digital, lanchonete, área de convivência, além de salas de apoio e gabinetes. O local terá um painel exclusivo produzido por um artista plástico.

O custo total é de R$ 24 milhões para a conclusão. Cerca de R$ 7 milhões já foram empregados na estrutura, para a qual, em 2014, previu-se consumir R$ 17 milhões.

Histórico

A obra em questão começou em 2014, na gestão do então prefeito Antônio Gomide (PT) e deveria ter sido entregue em 2016. No entanto, houve erros de engenharia na elaboração do projeto que condenaram a planta e o espaço foi então abandonado.

O prédio tornou-se abrigo para várias pessoas em situação de rua e usuários de droga e gerou reclamação de muitos moradores da região. Numa sessão da Câmara no ano passado, uma cidadã que vive no Centro vociferou contra os vereadores pelo abandono que levou à situação de calamidade na Praça 31 de Julho.

No lançamento da obra, no ano passado, o prefeito Roberto Naves comemorou a mudança de realidade. “Essa obra envergonhou nossa cidade por muitos anos. Foi preciso fazer todo o processo, a investigação para ver o que estava errado. É uma página negativa na história de Anápolis que estamos virando. Vai se tornar verdadeiramente um cartão-postal da cidade.”

A retomada integra o pacote do Anápolis Investe, que ainda não havia sido lançado à época da ordem de serviço.

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