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Índice de Intenção de Consumo das Famílias aumenta em março, aponta FecomercioSP

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), registrou alta de 0,9% no mês de março em relação a fevereiro e chegou aos 95,1 pontos. Essa foi a nona variação positiva consecutiva e a maior pontuação desde abril de 2015, segundo a entidade. Na comparação anual, o crescimento foi de 20,8%. Esse é o 19° mês seguido de crescimento nessa base comparativa.

O ICF varia de 0 a 200 pontos, sendo que resultados abaixo de 100 pontos significam insatisfação e acima de 100, satisfação em relação às condições de consumo.

Quatro dos sete itens analisados apresentaram crescimento em março. Entre os destaques positivos está o item acesso ao crédito, que passou de 90,9 pontos em fevereiro para 94,6 pontos em março. Outro destaque foi o indicador momento para duráveis, que registrou alta mensal de 2,7% e atingiu 76,6 pontos. A assessoria econômica da FecomercioSP avaliou que os consumidores estão reduzindo a cautela em relação às compras de produtos como TV, fogão, geladeira, entre outros, “em decorrência da redução dos juros e da maior facilidade na obtenção do crédito. Há um ano, 70% dos entrevistados achavam que era um mau momento para aquisição desses tipos de bens. Agora, o percentual caiu para 58%.

O item renda atual ficou em 106 pontos em março, elevação mensal de 1,1% e anual de 20,3%. Segundo os dados, 33% dos entrevistados consideram que sua renda está melhor do que há um ano. O item perspectiva profissional, por sua vez, ficou estável na comparação mensal, com 116,9 pontos, o que significa que a maioria dos paulistanos considera a possibilidade de um avanço profissional nos próximos seis meses. “Também há mais segurança com relação ao emprego atual, pois o item emprego atual teve crescimento de 1% em relação a fevereiro e 11,6% na comparação com o mesmo mês de 2017, encerrando o mês com 113,5 pontos”, destaca a FecomercioSP.

Dois itens registraram queda, sendo que a maior variação negativa foi do nível de consumo atual (redução de 2,1% e 62,5 pontos), item com a mais baixa avaliação no mês. A perspectiva de consumo teve queda de 0,9% e atingiu o total de 95,6 pontos.

Edição: Juliana Andrade

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