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PF deflagra segunda operação para combater corrupção no Inmetro em Goiás
nvestigação identificou fiscais recebendo propina de donos de postos para omitirem adulteração na venda de combustível em alguns estabelecimentos, diz PF. Operação cumpre 17 mandados.

A Polícia Federal afirmou que o superintendente do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) em Goiás, André Abrão, impedia que relatórios comprovando fraudes em postos de combustíveis fossem enviados à corporação, atrapalhando investigações da Operação Fiel da Balança. Ele foi afastado da função nesta terça-feira (6).
Segundo a PF, fiscais do órgão recebiam propina de donos de postos para omitir a adulteração na venda de gasolina e álcool. Em nota ao G1, o Inmetro disse que os funcionários investigados serão afastados e que “está sempre em consonância com o trabalho da Polícia Federal, respeita as decisões da Justiça e fiscaliza fora e dentro da instituição”.
“Em outubro do ano passado, deflagramos uma operação para apurar fraudes na fiscalização de postos de combustíveis. Depois disso, pedimos um relatório desses estabelecimentos ao Inmetro. É o superintendente impediu que esses relatórios que comprovavam irregularidades fossem encaminhados para a Polícia Federal”, disse o delegado da PF, Antônio Santos.
A operação ocorreu em parceria com a Polícia Civil. Ao todo, havia 17 mandados: dez de condução coercitiva, três de busca e apreensão e quatro de prisão (três fiscais foram presos e um está foragido).
Os mandados foram cumpridos durante a madrugada desta terça em Goiânia, Inhumas, Caturaí, Pires do Rio, Caldas Novas e Aparecida de Goiânia. Os presos na operação foram levados para a Superintendência da PF em Goiás, que fica no Setor Bela Vista, na região sul de Goiânia. Equipamentos utilizados para adulteração das bombas foram apreendidos pela polícia.




