
O primeiro critério citado pela presidente nacional do PT para a construção de projetos eleitorais em Goiás é a busca por alianças com partidos que apoiaram Lula em 2022. Gleisi Hoffmann aponta que a frente ampla articula trabalho conjunto nos municípios, em 2024, e nos estados, em 2026. E cita diálogos com o MDB, comandado no estado pelo vice-governador Daniel Vilela, entre outras siglas.
“A gente quer conversar com o PSB, com o PDT, MDB, PSD. Os partidos que compuseram uma frente e ajudaram a eleger o presidente Lula no segundo turno. Isso é muito importante”, afirma a deputada federal. Na sequência, ela cita os nomes de petistas que podem se posicionar como protagonistas em 2024. Em Goiânia, a deputada federal Adriana Accorsi e o ex-reitor da UFG, Edward Madureira, além do deputado estadual Mauro Rubem.
A presidente regional do PT, Kátia Maria, confirma que já realiza conversas com Daniel Vilela sobre alianças em municípios, o que poderia levar à retomada de parceria estadual. “Nós temos dito que o PT precisa estar aberto para fazer esse diálogo”, afirma. “O MDB tem sido um partido que a gente tem conversado. Eu sempre que encontro em atividades e algumas conversas, com Daniel Vilela para que a gente possa ver”, define a vereadora por Goiânia.
“Qual é a liga? Dá liga?”, questiona Kátia Maria sobre as possíveis construções com o MDB. “Em algum lugar, em alguma cidade, PT e MDB? É um mapa que vamos ter que tratar. Eu, pelo PT e a federação, e o Daniel Vilela pelo MDB”.
Liga futura
A presidente do PT em Goiás articula para avanço das conversas e não cita diretamente a provável candidatura de Daniel a governador, em 2026, mas indica: “Para que a gente possa decidir lá na frente, isso não é decidido agora. Mas os acenos são importantes para que a gente possa ir construindo com essa visão”.
Divergência
A deputada federal Gleisi Hoffmann ainda avaliou, durante extensa agenda em Goiânia, as divergências políticas entre PT e o governador Ronaldo Caiado (UB). “Eu tenho minhas posições políticas, como Caiado tem as dele. Nunca o vi abandoná-las”, considerou.
Pontual
Gleisi se referia ao embate que teve com Caiado durante depoimento do governador à CPI do MST. “Eu defendi posições coerentes com o que sempre defendi. Inclusive o agronegócio. Acho que as coisas não são contraditórias. Meu estado (Paraná) tem muito investimento em agro, mas defendi o pequeno agricultor, o camponês, o assentado, que produzem o arroz, o feijão, a mandioca, que vão no prato do povo”, respondeu Gleisi em entrevista ao O Popular.
Com Agência de Notícias/Sagres/
Por: Rubens Salomão/ Acréscimo de Informação-Goiás Em Tempo




