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Polícia Civil fecha loja de veículos de luxo e prende casal acusado de aplicar golpes em centenas de vítimas de Goiânia
Casal de empresários pode responder por estelionato, associação criminosa e apropriação indébita. Polícia Civil estima que o valor do prejuízo ultrapasse os R$ 10 milhões.

A Polícia Civil de Goiás, por meio da 4ª Delegacia Distrital de Polícia de Goiânia – 1ª DRP, prendeu nesta quinta-feira(12), o proprietário de um loja de veículos de luxo e apreendeu todos os veículos que estavam em seu poder. Os proprietários são investigados por uma série de crimes de estelionato em continuidade delitiva e associação criminosa, vez que uma loja de compra, venda e consignação de veículos de luxo, sediada no Setor Bueno, Goiânia, induziu a erro, somente no ano de 2025, mais de uma centena de pessoas.
A loja foi fechada durante a operação e os veículos, levados para um pátio da Polícia Civil. Ressalte-se que após representação, foram deferidas as prisões preventivas dos responsáveis, as buscas e apreensão na sede da empresa e na residência dos proprietários, além apreensão de veículos sete veículos, o bloqueio de R$ 3 milhões e a suspensão imediata das atividades da empresa. Ao todo, a operação cumpriu dois mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva.
A mulher dele já estava presa desde 3 de junho, em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia, suspeita de desviar R$ 2,5 milhões de clientes por meio da venda dos carros de luxo. No dia de sua prisão, dois mandados de busca e apreensão foram realizados na casa da empresária e na loja.
Golpe milionário
O Delegado do caso Rincon explicou que, em alguns casos, o casal pagava o valor parcial dos veículos ou dava um cheque sem provisão de fundos ou com divergências de assinaturas para que voltassem. O delegado ainda disse que o prejuízo total causado pelo casal de empresários ainda precisa ser apurado, mas a estimativa é que o valor ultrapasse os R$ 10 milhões.
“Quando as vítimas somavam 25, o valor dava em torno de R$ 3 milhões. Considerando que agora são mais de 100 vítimas, se fizermos uma média, vai dar cerca de R$ 10 a R$ 12 milhões. Todavia, precisa ser apurado esse valor”, explicou o delegado.




