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Pelo segundo mês seguido consumo de energia bate novo recorde em Goiás

Segundo informações da Equatorial, aumento é impulsionado pelas altas temperaturas

Em meio a ondas de calor, Goiás bateu novamente o recorde de consumo de energia em novembro. O estado já tinha chegado ao pico mais alto do ano em outubro, entretanto, o mês seguinte superou os índices com 234 kWh por instalação, um aumento de 4% em relação ao anterior.

Segundo dados da Equatorial Energia, concessionária responsável pela distribuição no estado, o número representa um crescimento de 29% em relação ao mesmo período de 2022. Isso porque, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), 2023 já é o mais quente da história, em 174 anos de medições.

O executivo de Faturamento da Equatorial Goiás, Marcos Aurélio Silva, explica que o aumento de consumo pode ter sido impulsionado pelo uso de ar-condicionado, que tem crescido. Outro motivo apontado por ele é a alta natural no consumo de energia das geladeiras.

“Esse crescimento se dá principalmente pelo forte calor, que aumenta o consumo de energia dos equipamentos refrigeradores e provoca fortes mudanças nos hábitos de consumo, como uso maior de ar-condicionado e ventiladores, assim como maior consumo de alimentos e bebidas refrigeradas”, afirma.

A Equatorial detalha que, em situações normais, o consumo médio dos goianos fica na faixa de 173 kWh. A última grande alta foi na pandemia, em outubro de 2020, quando o consumo médio chegou a 200 kWh por instalação.

O mesmo também aconteceu a nível nacional. Dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostram que o Brasil teve um crescimento de 8,1% no mês de outubro em relação ao mesmo período de 2022. Com isso, o território brasileiro atingiu 45.920 gigawatts-hora (GWh), o maior consumo de toda a série histórica, iniciada em 2004.

Diante dos altos números, a concessionária alerta para a rede interna de energia, que geralmente. A distribuidora detalha que essa condição climática, junto ao aumento do consumo, pode provocar desarmes nos disjuntores de entrada em prédios, condomínios e residências que podem não estar preparadas para a situação.

“Por isso, é importante que o cliente esteja atento à sua rede interna, que é de sua responsabilidade”, informou a empresa.

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