Cidades
Macaco é encontrado morto em chácara de Novo Gama
ervidores da Secretaria Municipal de Saúde recolheram o bicho e vão investigar a causa da morte.

Um macaco foi encontrado morto nesta terça-feira (23) em uma chácara de Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal. Assim que localizou o animal, o dono da fazenda, que não quer ser identificado, acionou a Secretaria Municipal de Saúde.
Servidores se deslocaram para a chácara e recolheram o bicho. A secretária de Saúde, Wisliane Maximiano do Nascimento, explicou que o animal será encaminhado a um laboratório do Distrito Federal para exames.
“Lá serão realizados os exames necessários para identificar a causa da morte”, ressaltou Wisliane.
Este é o primeiro macaco encontrado morto em Novo Gama neste ano. Ainda ão houve registro de casos de febre amarela na cidade nem no estado em 2018.
Wisliane explicou ainda que, em 2017, o proprietário da fazenda solicitou à SMS que vacinasse todos os funcionários contra febre amarela, o que ocorreu. Após a morte do macaco, a equipe vai novamente à chácara para checar se há algum empregado que não foi imunizado e isolar a área onde o macaco foi encontrado.
Transmissão de febre amarela
O surto de febre amarela no país levou moradores de algumas regiões atingidas a matarem macacos por medo da doença. Porém, o Ministério da Saúde alerta que os macacos não transmitem a doença diretamente para humanos e que eles são importantes para sinalizar a presença do vírus transmitido por mosquitos. Por isso, esses primatas devem ser protegidos em seu ambiente natural.
Em sua forma mais branda, a febre amarela se parece com uma virose simples. Pode apresentar febre, mal-estar, enjoos, vômitos e dores musculares. Na mais grave, icterícia (coloração amarelada de pele e olhos), urina escura, falência renal, falência do fígado e de outros órgãos e até morte.
De acordo com o superintendente de Vigilância e Saúde de Goiânia, Robson Azevedo, não há motivos para temer ou matar os macacos.
“Nós moramos em uma região endêmica, então nóstemos o vírus circulando em todo o Centro-Oeste brasileiro. E é esta, justamente, a importância do macaco. O macaco, quando nós encontramos ele morto, fazemos os exames e identificamos os vírus, então eu sei que naquela região, naquele local, eu tenho o vírus circulante. Volto a falar que as pessoas não devem matar o macaco, pois ele é um excelente indicador epidemiológico”, disse.