Economia
Inflação oficial no Brasil desacelera em agosto e fica em 0,11%,diz IBGE
Inflação para famílias com renda mais baixa fica em 0,12%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,11% em agosto, ante uma alta de 0,19% em julho, segundo divulgou nesta sexta-feira (6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com o resultado, o índice acumula alta de 2,54% em 8 meses. Em 12 meses, o IPCA acelerou para 3,43%, acima dos 3,22% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores, mas permanece bem abaixo da meta de 4,25% definida pelo governo para o ano, o que reforça as apostas de novos cortesna taxa básica de juros, atualmente em 6% ao ano, mínima histórica.
“Esse avanço [no acumulado em 12 meses] de 3,22 para 3,43% é justamente porque saiu dessa série de 12 meses a deflação registrada em agosto do ano passado”, observou o gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, Pedro Kislanov da Costa.
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação da cesta de consumo de famílias com renda até cinco salários mínimos, registrou inflação de 0,12% em agosto deste ano. A taxa é superior ao INPC de julho deste ano (0,10%) e de agosto do ano passado, quando não registrou variação.
Com o resultado, o indicador acumula taxas de inflação de 2,68% no ano e de 3,28% em 12 meses. Em agosto e no acumulado do ano, o INPC registrou inflações mais altas do que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial, e que teve índices de 0,11% no ano e de 2,54% no ano.
No acumulado de 12 meses, o INPC ficou abaixo do IPCA, que acumula inflação de 3,43% no período.
Segundo o INPC, os produtos alimentícios tiveram deflação (queda de preços) de 0,49% em agosto, enquanto os não alimentícios registraram inflação de 0,39% no período.




