Manchete
Diretora do HUANA já foi acusada de improbidade em outro hospital goiano em 2010
Mesmo respondendo a processo por improbidade administrativa, dirigente ocupa atualmente a Superintendência do HUANA, onde tem um salário de R$ 23 mil

A diretora administrativa do Hospital de Urgência de Anápolis, Lázara Maria de Araújo Mundim de Souza, já atua há muito tempo na área da saúde em Goiás. Em 2011, quando ocupava a diretoria administrativa do Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (HUAPA), foi denunciada pelo Ministério Público de Goiás, juntamente com outras 20 pessoas, em ação civil pública por ato de improbidade administrativa.
A denúncia do MP informou que Lázara comandada “dispensas de licitação fora das hipóteses previstas em lei, destinadas a, ilicitamente, consumir verbas do Fundo Rotativo” do Hospital de Urgência de Aparecida de Goiânia.
Leia aqui a íntegra da denúncia do Ministério Público.
Na época, depois de 8 meses de investigação, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) constatou que os envolvidos fracionavam custos de despesas para o valor não ultrapassar R$ 8 mil e, assim, as licitações serem dispensadas. Para o promotor Fernando Krebs essa era uma forma de burlar a lei. Segundo o Gaeco, os documentos fornecidos indicaram que, entre meados de 2009 e no decorrer de todo o ano de 2010 foram repassados aos fundos rotativos dos quatro maiores hospitais públicos do Estado cerca de R$ 18,2 milhões. As suspeitas de fraudes ocorreram no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), Hospital de Doenças Tropicais (HDT), Hospital Geral de Goiânia (HGG) e Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia (Huapa), local em que a atual superintendente do HUANA ocupava a diretoria administrativa.

Na justiça
Em julho de 2012 o Tribunal de Justiça de Goiás aceitou na íntegra a denúncia do Ministério Público e os acusados tornaram-se réus no Processo 0257105.49.2012. Os réus responderão pelos crimes de formação de quadrilha, falsificação de documentos, dispensa irregular de licitação e omissão de dirigentes. O processo está na fase de conhecimento. Nessa fase, as provas de ambos os lados são apresentadas e, se houver necessidade, há audiências para ouvir as partes e as testemunhas.
Com AN24.
Acréscimo de informações: Café com Pimenta
Fontes: Sites oficiais – MP Goiás e TJ Goiás




