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Anápolis: Daia encerra 2023 com mais de 30 mil funcionários e expectativa de crescimento para 2024

Distrito emprega pouco menos de 10% da população anapolina, porém, com expansão prevista para o ano que se inicia, número deve subir

Com 149 empresas instaladas, o Distrito Agroindustrial de Anápolis encerra o ano de 2023 com mais de 30 mil funcionários entre diretos e indiretos. O quantitativo representa 8,2% da população anapolina, que é de 398 mil segundo o último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), trabalhando em uma só região.

Os dados são de acordo com a relação do próprio distrito, levantados no último dia 20 de dezembro. Ao todo são 33.511 pessoas trabalhando no parque industrial, sendo 28.526 diretos e 4.985 indiretos, número esse que deve subir em breve.

O documento aponta que o Daia tem, no momento, cinco empresas em obras, atividade que afeta diretamente na criação de novos empregos. Entretanto, não são apenas indústrias que geram emprego e renda no distrito, há ainda 18 quiosques, três postos de gasolina, cinco restaurantes, três borracharias, um posto policial e o Corpo de Bombeiros.

Expectativa

Com o projeto do DaiaPlam, expansão do distrito, em andamento, o percentual de funcionários trabalhando no espaço pode, até mesmo, dobrar em 2024. A ampliação já tem 16 indústrias com documentação entregue e na espera pela definição dos critérios para se instalarem no local.

Em novembro deste ano, o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), responsável pela gestão do Daia, Francisco Júnior, afirmou que o chamamento público para as empresas seria aberto até janeiro. Segundo ele, o assentamento das primeiras companhias deve começar em 180 dias depois da ação.

Ainda sem o documento, o empresariado de Anápolis aguarda o andamento para a entrega de concessão das áreas. O DaiaPlam contará com 144 terrenos em um espaço de 1,7 milhão de m² da Plataforma Logística Multimodal, repassado pelo Governo de Goiás à Codego em março de 2022.

O novo espaço foi integrado ao complexo Daia e já conta com infraestrutura como pavimentação, drenagem, sistema de abastecimento de água e sistema de esgotamento sanitário.

Critérios

No início de outubro, a Codego criou uma comissão mista que vai avaliar as empresas interessadas em se instalar na área de expansão do Daia. Ao todo, são seis profissionais, dos quais quatro vinculados à Companhia e outros dois à Seinfra. Isso porque a extensão do distrito deverá exigir critérios para que os terrenos sejam, de fato, ocupados.

“O chamado DaiaPlam, que é uma extensão do Daia, já nasce totalmente regularizado, sem nenhum problema e lá nós vamos ter um assentamento das novas empresas de uma forma diferente, com critério, com toda uma pré-qualificação documental, então ela não vai correr o risco de nós vendermos a área para uma empresa que não vai se instalar”, ressaltou Francisco Júnior.

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