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Ameaça iraniana contribui para aproximação entre Israel e Estados muçulmanos

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, considerou nesta sexta-feira (3) em Londres que a ameaça representada pelo Irã força Israel a estabelecer uma aliança que jamais pensaria ser possível com alguns países do Oriente Médio.
O Irã devora seus vizinhos um após o outro: Líbano, Iêmen e tenta fazer o mesmo com a Síria e o Iraque, afirmou Netanyahu em uma intervenção no think tank Chatham House.
Diante dessa ameaça, a boa notícia é que outras nações se unem em torno de Israel, como nunca havia ocorrido antes e como nunca acreditei que aconteceria, ressaltou.
O primeiro-ministro afirmou que o seu governo trabalha de forma muito dura para estabelecer alianças entre Israel e esses Estados, para condenar e se opor à agressão iraniana, o que constitui, segundo ele, uma promessa de paz para a região.
Netanyahu voltou a criticar o acordo sobre o programa nuclear iraniano assinado por Teerã e o Grupo dos Seis – Estados Unidos, Alemanha, Rússia, China, França e Reino Unido -, e disse que o texto não impedirá que a República Islâmica produza alguma bomba atômica.
Além disso, agradeceu a atual relação entre Israel e os Estados Unidos.
Tinha um impasse muito grande com [Barack] Obama a respeito do Irã. Ele via o Irã como parte da solução para a situação no Oriente Médio, declarou, enquanto acrescentou que a visão de Trump é de que o Irã não é a solução, mas sim o problema, e é uma mudança de enfoque importante, a qual apreciamos.




