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Academia de Hollywood investiga seu presidente por assédio sexual

O presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, que atribui o Oscar, é alvo de uma investigação interna, depois de ser alvo de três acusações de assédio sexual, reportaram veículos americanos nesta sexta-feira (16).

Citando fontes próximas ao caso, a emissora CBS e a revista especializada Variety indicaram que a Academia recebeu na quarta-feira três acusações contra John Bailey e abriu uma investigação imediatamente.

Em resposta a perguntas da AFP, a Academia limitou-se a afirmar que trata todas as denúncias de forma confidencial para proteger todas as partes.

A comissão de membros examina todas as denúncias contra membros da Academia em função de nossas regras de conduta, e após este exame, submete suas conclusões ao conselho de governadores, destacou em sua declaração.

Bailey, diretor de fotografia de 75 anos, foi nomeado para presidir a instituição em agosto de 2017 para um mandato de quatro anos.

Seu até agora curto mandato foi marcado pelo surgimento do movimento #MeToo, iniciado pela atriz Alyssa Milano e que ganhou o mundo, enfatizando denúncias de abuso sexual.

Harvey Weinstein, cujo estúdio, Miramax, esteve por trás dos campeões de bilheteria Shakespeare apaixonado e Pulp Fiction – Tempo de violência, foi expulso da Academia em outubro após ser acusado por dezenas de mulheres por assédio e abuso sexual.

Em fevereiro passado, durante um almoço com os indicados deste ano ao Oscar, Bailey prometeu que na Academia há uma tomada maior de consciência e responsabilidade para equilibrar gênero, raça, etnias e religião, assim como pulverizar no esquecimento os piores abusos de Hollywood.

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