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Feriado prolongado deve estimular o ecoturismo. Glamping em Pirenópolis é opção para aventureiros

O feriado de 7 de setembro, em que se celebra a Independência do Brasil, deve movimentar o turismo, pois será prolongado. Passeios em ambientes junto a natureza estão entre os preferidos, pois permitem manter o distanciamento social para conter a disseminação da Covid-19

A pandemia do novo coronavírus apresentou um grande impacto sobre o turismo, principalmente com as medidas para restringir a propagação do vírus. Com o crescimento da cultura ecológica já em ascensão pelo Brasil, durante a pandemia o ecoturismo passou a ter mais visibilidade por proporcionar experiências ao ar livre e com mais contato com a natureza. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o ecoturismo está se concretizando como a principal tendência entre os viajantes para 2021.

Durante os feriados, como o da próxima terça-feira, quando é comemorado o 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil, espaços com esse perfil ganham ainda mais a atenção dos viajantes. Goiás, com sua exuberante beleza natural, atrai milhares de turistas todos os anos e esse ano apresenta novidades em Pirenópolis. A cidade recebeu recentemente sua primeira hospedagem glamping em alto estilo, uma tendência que está se fortalecendo pelo mundo. Trata-se do Olho do Dragão Mountain House, localizado na Shambala Piri, uma estância de casas de veraneio a sete quilômetros da cidade. Ele contempla os turistas que buscam mais contatos com a natureza, mas não querem deixar de lado o conforto proporcionado pelos hotéis, resorts e pousadas.

A estância, que possui diversas casas de veraneio, deve receber cerca de 25 hóspedes durante este fim de semana e feriado prolongado, segundo o empreendedor e idealizador do projeto, Neylon Jacob. Ele conta que o glamping é a mais nova casa do espaço e, mesmo sendo inaugurada no final de agosto, já é a mais procurada da estância. “Neste feriado de 7 de setembro, o espaço já não tem mais vagas disponíveis e vai atender de forma mais exclusiva quem já fez as reservas, considerando o limite de pessoas que podemos receber para garantir o distanciamento social e seguir todos os cuidados de prevenção possíveis”, destaca o proprietário.

Com mais de 100 metros quadrados, o glamping de Piri está a dois metros do chão. Foi implantado em um grande deck de madeira. É composto de uma tenda geodésica com área interna de 38m²,  revestida com lona especial – material utilizado em glampings pelo mundo – com calefação interna, ar condicionado, canais de streaming e wi-fi, além de amenities e blends. O projeto trouxe uma imensa fachada translúcida que permite contemplar o amanhecer e o entardecer em meio à natureza. De todos os ângulos, da cama ou da bancada da cozinha, que é adaptável para o home office também, será possível contemplar a paisagem.

“O glamping permite contemplar todos os benefícios da natureza, mas sem perder esse conforto com um banho quente, o uso de ar-condicionado durante um dia quente, se aquecer com o calefator ou até mesmo acessar a internet para resolver alguma demanda do trabalho ou entrar em contato com os amigos e familiares”, explica Jacob.

Junto à tenda, uma área descoberta oferecerá rede horizontal suspensa e uma banheira de hidromassagem com cromoterapia com vista para a Serra. “Neste último caso, a hidro contará com quatro cores (amarelo, verde, vermelho e azul) com o objetivo de mudar as vibrações do corpo na frequência da saúde, do bem-estar e da energia”, detalha Jacob. A nova atração contou com o auxílio dos consultores Ivan Greive e Ana Lopes, que auxiliaram na construção do projeto arquitetônico.

Glamping

O primeiro glamping da cidade explora o conceito de domo geodésico, também inédito na cidade. Trata-se de uma estrutura arquitetônica que reúne polígonos ligados em linha reta, geralmente em formato triangular, que formam uma esfera ou parte dela. Apesar de o conceito existir há milhares de anos, os primeiros domos construídos na arquitetura remontam ao ano de 1922, na Alemanha. Desde então, a estrutura começou a ganhar o mundo e, quase um século depois, chega a Pirenópolis para proporcionar uma experiência mais íntima com a natureza.

Outra aposta do empreendedor foi atender ao público com necessidades de locomoção. Mesmo construído a dois metros do chão, o Olho do Dragão, conta com rampas e ambientes adaptados para cadeirantes. De acordo com Jacob, os móveis foram projetados e distribuídos pelo glamping para não atrapalhar a circulação pelo espaço e com condições de acessibilidade.

O glamping recebeu o nome de Olho do Dragão porque tem o objetivo de despertar os hóspedes para a fantasia que gira em torno dessa figura mística. Toda a arquitetura da casa lembra um olho e a própria janela e iluminação interna em tons mais quentes tem o objetivo de lembrar o olho de um dragão. “Nossa inspiração foi na cultura oriental, que considera o dragão como figura benevolente que representa força, nobreza e sorte. Ao longo dos séculos, foi visto como símbolo de riqueza espiritual e de poder imperial, responsável por prover fortuna, abundância e prosperidade”, destaca o empreendedor.

A nova atração de Pirenópolis está disponível para locações no portal do Airbnb e no site www.temporadaempiri.com.br.

 

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